04 de outubro de 2012 - quinta-feira
E , ASSIM, TUDO COMEÇOU.....
Por muito tempo, hesitei em escrever , ou mesmo falar , a respeito das minhas crenças na força construtiva, ou destrutiva, de nossos pensamentos , por entender que eu não estava demonstrando , em minha própria vida , a verdade de tudo que lia . Efetivamente , eu passava por uma fase financeira muito ruim , além de me encontrar com minha saúde mental extremamente abalada, decorrente de profundas fases de depressão ao longo dos últimos anos.
Sendo assim, pensava eu, a quem iria convencer da existência desse PODER INVISÍVEL dentro de nós, se , eu mesma, consciente dele, apresentava-me tão desequilibrada na minha vida emocional?
Embora tenha sido sempre uma leitora ardorosa e voraz do tema, embrenhando-me nele, na verdade, desde a minha adolescência , por eu estar atravessando momentos difíceis , tanto no aspecto financeiro da minha vida , quanto no aspecto de minha saúde mental , sentia-me inibida em falar, com conhecimento de causa, sobre o poder construtivo do pensamento, visto não estar vivenciando a vida dos meus sonhos.
Até que, um dia, há dois meses atrás , senti que algo me jogou contra a parede.Mostrou-me não haver outra saída a não ser apostar todas as fichas na força interior que eu sabia que tinha e na força do meu pensamento positivo para resolver a questão.
Como acontece com a maioria das pessoas que encontra esse PODER INVISÍVEL , eu também me via, realmente, sem saída , para solucionar a questão. Enfim, vivenciava uma situação financeira sufocante, além de estar amargurando um diagnóstico de bipolaridade há vários anos.
De repente, minha ficha caiu
Naquele exato momento , vi que eu era a responsável por todas aquelas circunstâncias que estavam acontecendo em minha vida. Percebi , então, qual era o meu diálogo interior . E vi, com verdadeiro horror, que toda aquela situação pela qual passava era o retrato do que, há anos, vinha mantendo , de uma forma , ou de outra, dentro de minha mente.
Em contrapartida, também me dei conta que havia criado muitas coisas das quais me orgulhava . Assim, comecei a analisar todas aquelas coisas boas que eu já havia produzido ao longo dos tempos e constatei que essas coisas coincidiam com as fases felizes da minha vida . Eufórica, até os idos de 2005 , eu constantemente me sentia completamente animada, cheia de vida e feliz. Sentia-me conectada a Deus, pensando e sentindo boas sensações. Após 2005, de uma maneira que até então eu não conseguia explicar, passei a viver , por mais tempo , momentos angustiantes do que momentos de plenitude. E, nesse período, minha vida, refletindo meu estado de espírito , realmente, começou a entrar numa curva descendente.
Estava aí o que me faltava para eu me lançar a escrever e a falar sobre o incrível poder que guardamos em nós : acabara de constatar que eu era a prova viva de que bons pensamentos e sentimentos geram experiências maravilhosas e que, utilizando-se do mesmo princípio, pensamentos sofridos e sentimentos ruins geram mais e mais problemas na vida.
Eu já havia manifestado coisas na minha vida que me faziam feliz e realizada. Havia tido três filhos maravilhosos, tal como sempre previ que iria ter; sempre tive, em minhas mãos, o emprego que desejava; sempre logrei êxito nos concursos públicos para os quais me preparei e mais uma série de experiências gratificantes ao longo da vida.
Isso! Isso! Eu me senti, realmente, pronta para falar sobre o tema!
Por eu já haver construído aspectos de minha vida assim como foram sonhados, é, óbvio, que , por haver mergulhado numa fase tão longa e profunda de pensamentos e sentimentos ruins, acabei por construir momentos desastrosos e que já perduravam, confesso aqui, longos sete anos.
Entretanto, por ter conseguido reverter , com a aplicação dos princípios do PODER INVISÍVEL , a situação de saúde , emocional e mental , na qual vivia, tomei para mim mesma a responsabilidade de levar , àqueles que passam por fases ruins , minha experiência de que podem voltar a sorrir.
Dessa maneira, criei este blog " O PODER INVISÍVEL" para relatar minhas experiências diárias bem como escrever sobre o assunto.
Quem vislumbra um caminho na escuridão assume o dever de deixá-lo sinalizado para o próximo andarilho.
E é esse o meu propósito.
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