segunda-feira, 6 de maio de 2013







TROQUE DE PENSAMENTOS E VOCÊ VIVERÁ EM OUTRO MUNDO!!!









                                           
             Você, hoje, foi sobressaltada por algum pensamento de rejeição, menos valia ou de vitimização?
              Qual foi sua reação a eles? Permitiu-se ir no fluxo, sentindo-se mal, rejeitada, com complexo de inadequação e vítima do destino? Ou, na mesma hora, sacudiu a poeira, sacudiu as ideias e passou a cantarolar uma música alegre ou a pensar em algo prazeroso?
            Saiba que, naquela fração de segundo, na qual você reagiu a algum pensamento sofrido, você traçou o rumo de suas próximas horas e até mesmo de seus próximos dias.
            Preste bem atenção no momento em que começar a ter pensamentos negativos e de sofrimento. Quando você se der por conta deles, começa ali, bem ali, todo um disciplinamento mental  e de verdadeira transformação de seu mundo.
            Um pensamento negativo lhe coloca numa sensação ruim e, a tendência, é que o próximo pensamento seja também negativo, ou uma lembrança desagradável, de dor na alma, que vai lhe lançar num inevitável abismo, causando irritação, desânimo, infelicidade ou mesmo depressão.
            Mas, pensamentos são criados pela nossa mente. Ninguém pode nos impor pensar desta ou daquela maneira. Somos nós que deixamos que os pensamentos fluam nas nossas cabeças.
           Portanto, torne-se dona da situação. Não permita que os pensamentos lhe dominem. Domine, você, seus pensamentos. Decida, a cada momento, como quer se sentir ou pensar.
            Sei que não é fácil. 
            Em geral, somos tentados a nos deixar levar por uma corrente infindável de pensamentos ruins, simplesmente, porque há em nós um gostinho pela vitimização.
             E, é muito difícil tomar as rédeas do fluxo dos pensamentos negativos e , imediatamente, substituí-los por outros mais leves, gostosos e agradáveis.
            É preciso treino, disciplina e coragem pra deixar o papel de vítima das circunstância e encarar o papel de dona da situação.
             Sim, é bem mais fácil culpar os outros pela nossa infelicidade do que admitirmos que somos os próprios causadores dela.
             Você poderá agora dar um pulo e gritar: "Como sou causador de minha própria infelicidade?"
             Permita-se, ao menos por pouco tempo, notar que sua percepção sobre o que aconteceu é que determinará sua reação a qualquer fato.
             Alguém cruzou sua frente de maneira grotesca? 
             Você poderá se zangar, esbravejando e estragando seu dia, ou, poderá pensar que aquele ser está vivenciando algum inferno particular e perdoar-lhe pela grosseria, desejando-lhe melhor sorte.
             Coloquei um exemplo simples e você poderá retrucar que vive problemas de maior complexidade e magnitude.
              Concordarei mas lhe farei uma pergunta: por quantas vezes você permitiu estragar seu dia ou uma situação por um pensamento irritante que teve, minutos antes, reagindo, até mesmo, a uma simples topada ou a uns pingos de café que caíram na sua roupa?
              Ao analisarmos pequenas contrariedades de nosso dia-a-dia e a forma de como reagimos a elas, notaremos que pequenas contrariedades que alimentaram pensamentos negativos redundaram em grandes infelicidades.
              Uma corrente é feita de elos que prendem uma peça à outra. Caso não haja quebra, a corrente se faz firme, forte, infindável.
              Cada peça é um pensamento seu e se você permitir que um pensamento negativo se una à outro e a mais outro, em uma cadeia infindável, você viverá numa corrente inquebrantável pelo tempo que for necessário até você compreender que basta não continuar unindo as peças.
              Outro dia, me flagrei num comportamento destrutivo desse.
               Não se de onde surgiu o pensamento de que estava sendo preterida. Bastou. Daquele pensamento contraproducente, surgiu o sentimento de preterição, de menos valia. E sentimentos são cruéis. Querem sobreviver e precisam se alimentar de mais e mais pensamentos do gênero. Dentre em poucos minutos, meu diálogo interno era tenebroso. Já pensava em retaliação, em quanto estava sendo injustiçada por estar naquela situação que, na verdade, estava sendo criada na minha mente.
               Como estou me disciplinando, ao me flagrar criando um inferno particular que, certamente, destruiria meu dia, resolvi encarar a questão.
               Optei por pensar que, verdadeiramente, a conduta da pessoa não tinha sido feita para me atingir. Eu é quem estava interpretando daquela maneira. E, por interpretar, reagia de acordo com a minha interpretação e, não, necessariamente, de acordo com o fato.
             Ao mudar meu pensamento, comecei a admitir possibilidades antes não analisadas. E, me dei conta que nada que uma pessoa diga ou faça tem o poder de determinar o que eu sinto. Sou eu quem dou este poder. è minha fragilidade emocional naquela hora que dá poder ao que outra pessoa fala. É meu conteúdo emocional inconsciente que dá poder ao que outra pessoa faz.
              Decidi, então, por mais uma vez, não entregar poder a outrem em determinar como vou me sentir.
               Sou eu quem determina isso. Sou eu quem faz meu mundo. Sou eu quem resolve viver num céu ou no inferno, ser vítima ou heroína. Mas, tudo parte de uma primeira decisão, a de ser dona de meus próprios pensamentos e sentimentos.
              Boa semana para todos nós!